Viagem de avião ou ida
a uma lanchonete?
Viajar pelas
linhas áreas Gol está se tornando um verdadeiro passeio a uma “Loja de
Conveniências”, ou na menor das hipóteses, a ida a uma lanchonete acima das nuvens
em que os produtos alimentícios são apresentados em um cardápio como em
qualquer lanchonete tradicional, já as aeromoças viraram garçonetes e
promotores das iguarias (nada apetitosas) ali vendidas, ficou faltando apenas
que o piloto e copiloto anunciassem promoções relâmpagos do dia, como no comércio terrestre.
Eu me
pergunto uma coisa: a onde é que vamos parar? Se continuar do jeito que esta
agora, lanchonetes como a MacDonald’s, Bob’s, Subway, e outras do ramo de
alimentação que se cuidem, pois a “Gol Lanches Aéreos” vem ai com toda força. É
bem verdade que a qualidade dos alimentos vendidos, não é nem de longe páreo
para os alimentos das marcas acima citadas, mas o preço é igualzinho ou maior
(literalmente nas nuvens).
Meus amigos,
esse é o poder do capitalismo desenfreado, sem moral, sem ética e sem
escrúpulos, em que a cortesia deu espaço à ganância desmedida. É o verdadeiro retrato
da decadência aérea, uma verdadeira vergonha. Não se assustem se durante o período
da copa do mundo (2014) e das olimpíadas (2016), não sejam vendidos nos aviões,
adereços e lembrancinhas dos respectivos eventos. “Viva o Brasil!”
Para
encerrar eu deixo algumas perguntas no ar: Será que no “Contrato Social” da
citada empresa existe o “CNAE - Cadastro Nacional de Atividade Econômica” para prestação desse tipo de serviço, ou ele é
feito por uma empresa terceirizada? Como se dá o recolhimento dos
impostos oriundos da receita auferida, se a empresa não emite nota fiscal pelos
produtos vendidos? Isso não é sonegação fiscal? Os funcionários da Gol não
estão sofrendo desvio de função? Os órgãos reguladores tem conhecimento dessa
prática? Caso sim, isso não é concorrência desleal?
Por:
Laudelino L. C. Tanajura
Gestor, Consultor e Professor Contábil
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