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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

CAMPANHA CONTRA A VOLTA DA CPMF

PARTICIPE DA CAMPANHA CONTRA A VOLTA DA CPMF
Equipe Portal de Contabilidade - 12.09.2011
O Governo Federal articula, junto com os governadores dos Estados, a volta de um imposto sobre movimentação financeira, por meio da regulamentação Emenda 29 (PLP 306/08), cuja arrecadação, teoricamente, seria destinada para a saúde.
Para os defensores do retorno da CPMF, lembramos que, desde quando o senado sepultou a contribuição, no final de 2007 (episódio xô-CPMF”), o Governo Federal vem aumentando a arrecadação de forma contínua - portanto tem recursos suficientes para bancar os novos investimentos necessários à saúde. Ainda no início de 2008 o IOF foi elevado de forma exorbitante, com a justificativa de recuperar as "perdas" da CPMF, e desde então este imposto tem sido elevado - somente em 2011 tivemos 3 aumentos do IOF:
1) O Decreto 7.454/2011 majorou o IOF incidente nas compras de cartão de crédito no exterior.
2) O Decreto 7.456/2011 elevou o IOF sobre empréstimos externos.
3) O Decreto 7.458/2011 dobrou a alíquota do IOF relativo aos empréstimos a pessoas físicas, excetuando as operações de financiamentos habitacionais que continuam isentas. A alíquota saltou de 1,5% para 3% ao ano.
Ao contrário do que pensam os governadores e os líderes das bases governistas, os mais atingidos por esta “contribuição” serão justamente os trabalhadores e profissionais liberais, que arcam duplamente:
  1. Pelo pagamento indireto em seus salários e rendimentos, através dos débitos bancários e
  2. Pelo repasse que as empresas fazem aos produtos, relativamente à transferência de custos com a contribuição.
Para aqueles que acham que a volta da CPMF atingiria os sonegadores: não se esqueçam que o governo federal tem um arcabouço eletrônico de caça aos contribuintes, e pode perfeitamente identificar quem sonega, através das informações geradas pelos bancos e outros contribuintes (como dados sobre movimentação de cartões de crédito, operações imobiliárias, cruzamento de dados sobre pagamentos e deduções efetuadas, etc.).
Portanto, é hora de agir, participar, reclamar, exigir - afinal, todos nós seremos atingidos por mais esta espoliação!
Como você pode participar? Poste este artigo em seu twitter, rede social ou blog. Escreva diretamente para senadores e deputados, protestando contra qualquer aumento da carga tributária no Brasil: veja a lista de deputados federais e senadores.

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